Olhem, o desabafo da professora Amanda Gurgel é pautado na experiência vivida por ela, todos os dias de sua dura caminhada como educadora. Eu acho mesmo que são pessoas raras essas que se dedicam ao ato de ensinar, porque me lembro bem desde tenra idade, onde já as "tias" comentavam que o salário óooo!!!E a coisa não mudou nada.Estou com medo de "professor" se tornar espécie em extinção. Imaginem um deles, empalhado no museu da extinção dos professores com um plaquinha e os dizeres:
Nome Popular: Prô, Tio(a), Fessor(a), Professor(a)
Nome científico: PROFESSORIUS BACHARELIS - PROFESSOR
Habitat natural: Mundo todo
Costumes: Ensinar e orientar, crianças, jovens e adultos sobre assuntos que levarão para a vida toda
Onde eram encontrados: Em salas de aulas, repletas de alunos para ensinar
Vistos pela ultima vez migrando de profissão.
Motivo da extinção: Descaso dos governos que não olharam para problemas básicos como , salário, condições de trabalho e respeito aos mesmos.
Dizem que ainda há algumas espécies espalhadas pelo mundo, mas devido aos problemas de readaptação, os PROFESSORIUS BACHARELIS (PROFESSORES) camuflam-se em outras profissões para GARANTIR A SUA SOBREVIVÊNCIA!
É LAMENTÁVEL!
Cada dia que passa diminui as matrículas voltadas para as áreas de ensino. Quando digo que ensinar é "uma profissão de fé", muitos não entendem, acham graça e fazem chacota (inclusive colegas). No entanto, concordo com essa frase que por diversas vezes ouvi de meus professores da USP. "Profissão de fé" reside na fé no ser humano, na fé da possibilidade dele aprender. Porém, do jeito que as coisas vão... Realmente daqui a pouco não teremos mais professores...
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