sábado, 24 de dezembro de 2011

Comilança em nome de Cristo?


Lá vem a matança... Qual o preço de tanta festa? Se pararmos para ver o que acontece de fato,  veremos que nesses dias natalinos as pessoas se canibalizam, ficam cegas, sedentas e famintas... Para que tudo isso, se estamos diante da comemoração do nascimento de Cristo?
 Porcos, frangos, perus, carneiros... um exagero...

Além disso, tem a questão da fome no mundo, alguém dirá: lá vem o blá blá blá... Mas é fato, em quanto, muitos não tem o que comer, outros que em tempos normais já comem além da conta, nesses dias simplesmente extrapolam e vão muito, mas muito, além do que uma pessoa precisa comer, ou seja, vivem para comer e esquecem que precisamos comer para viver!


Portanto, se você acredita em Deus, em seu próximo, no amor, pense um pouco e não seja tão insensível!!! Por que tanta comida se na Santa Ceia somente o pão e o vinho foram servidos?

Quem me conhece sabe que nem religião eu tenho, porém não me falta fé na possibilidade de que algum dia o ser humano passe a ser humano...

Para quem sabe o significado do Natal lá vai:

FELIZ NATAL!


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

[Inclusao] Carta aberta pela MANUTENÇÃO do DECRETO 6571/2008 e da Política Nacional de Educação Inclusiva

Carta aberta pela MANUTENÇÃO do DECRETO 6571/2008 e da Política Nacional de Educação Inclusiva

Soubemos de fonte segura que três entidades se reuniram com a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, com o objetivo de preparar um decreto para modificar as políticas públicas de INCLUSÃO do Governo Federal. Esta ação tem como objetivo o desmonte da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educaçà £o Inclusiva e a REVOGAÇÃO DO DECRETO 6571/2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado e que foi fruto da luta da sociedade civil organizada.

O DECRETO 6571/2008 beneficia centenas de milhares de alunos público alvo da educação especial e garante o acesso e a permanência para pessoas que estavam condenadas à invisibilidade social. Este decreto cumpre os preceitos Constitucionais e responde positivamente ao artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (que versa sobre Educação).

Sim, Pessoas com deficiência são seres humanos que pertencem à sociedade e, como todas as outras pessoas, não podem crescer e viver segregadas em estabelecimentos específicos, institucionalizadas. O DECRETO 6571/2008 compreende a Pessoa com deficiência como sujeito de direitos e foi duramente conquistado pela sociedade civil organizada.

MUITO MAIS do que três entidades filantrópicas que caminham na contram ão da inclusão e dos direitos humanos, O MANIFESTO DE APOIO À POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, embasada na CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, é TAMBÉM UM MANIFESTO DE APOIO AO DECRETO 6571/2008, que faz computar a matrícula do aluno público alvo da educação especial em dobro no âmbito do FUNDEB. Neste sentido, em nome dos mais de 12.000 signatários do referido Manifesto (ver abaixo), afirmamos que não aceitaremos a sua revogação.

EDUCAÇÃO É DIREITO HUMANO INALIENÁVEL E DIREITOS HUMANOS SAO INEGOCIÁVEIS! DEFENDEMOS OS DIREITOS HUMANOS E OS PRINCÍPIOS DA DEMOCRACIA E DO ESTADO DE DIREITO, DEFENDEMOS A NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DEFENDEMOS A VIDA E A CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.


- Signatários do MANIFESTO – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – CUMPRA-SE! (ver as assinaturas abaixo)
- Equipe In clusão Já!
- Rede Inclusiva – Direitos Humanos Brasil


http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=INCLUSAO

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Arrogância, crueldade e prepotência são a sua marca...

“Os animais de cativeiro são criados para esse propósito. Acho que tudo neles tem de ser consumido, até o osso. Não concordo com o uso de peles de animais selvagens. Mas acho essa discussão simples demais. Então, se não podemos usar peles de animais de cativeiro, temos de discutir se podemos continuar comendo peixes e carnes, por exemplo”
A declaração acima foi feita pelo estilista Carlos Miele a um jornal catarinense.  O estilista em questão dirige a M.Officer, que depois da saia justa resolveu apelar para o bom senso e desfazer o mal estar com uma declaração pró-animais... Porém, em entrevista à Marília Grabriela o dito cujo começou a rir de sua declaração. Ou seja, arrogância, crueldade  e prepotência são a sua marca. De minha parte boicoto e divulgo sua falta de respeito! O mundo dá voltas...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

E por falar em touradas...






O infeliz acima se deu mal, sinto pena do touro que indefeso (sangrando depois de atacado) conseguiu acertar o olho do cruel toureiro. Creio que isso deveria acontecer sempre que o humano na sua suprema arrogância resolvesse praticar esse tipo de crueldade e "VIVA O TOURO"!




Porque o dever de dar igual consideração aos animais independe da avaliação de uma teoria moral específica

(Esclarecimentos ao sr. Hélio Schwartsman a propósito de sua coluna "Animais têm direitos?" publicada em 29/09/2011 no site Folha.com)

Luciano Carlos Cunha[1]
Animais não humanos são explorados pelos humanos das mais diversas maneiras. Apenas para a produção de carne, laticínios e ovos, bilhões deles são confinados, torturados e mortos anualmente.
Desde a década de 1970 vem acontecendo um amplo debate dentro da filosofia moral, sobre o estatuto moral dos animais.
Temos justificativa para usar os animais?
Deveríamos abolir tal uso ou apenas regulamentá-lo para que os animais sofram menos?
Se prontamente reconheceríamos como moralmente hediondo fazer o mesmo com seres humanos, o que diferencia os dois casos?
Adiante, explico o que significa exatamente o princípio da igual consideração e defendo que nenhum dos argumentos endereçados para se negar igual consideração aos animais realmente funciona. A conclusão é que, dentre outras coisas,
temos o dever de abolir a escravidão animal, e não, meramente regulamentá-la.

Leia mais em http://bit.ly/qptAY6

domingo, 21 de agosto de 2011

Consumo Insustentável - simplesmente lastimável

Fonte:Instituto Nina Rosa  
Não faltam estudos para deixar com os cabelos de pé (os que os têm) quem se preocupa com o futuro da espécie humana neste planeta. Num deles, "Marine Ecology Progress Series", da Universidade do Havaí, Camilo Mora afirma que, com o ritmo atual do consumo de recursos no mundo, chegaremos a 2050 com uma população acima de 9 bilhões de pessoas, que precisará, para abastecê-la, de 27 planetas como a Terra. Quem olhar uma publicação recente da revista National Geographic (maio de 2011) talvez encontre ali reforço para a tese, ao saber qual foi o número de animais mortos em um único ano (2009) para serem transformados em alimentos: 52 bilhões de frangos, 2,6 bilhões de patos, 1,3 bilhão de porcos, 1,1 bilhão de coelhos, 633 milhões de perus, 518 milhões de ovelhas, 398 milhões de cabras, 293 milhões de bois, 24 milhões de búfalos asiáticos e 1,7 milhão de camelos.


Para ler o artigo acesse: http://bit.ly/ootlxU

terça-feira, 2 de agosto de 2011

"O VENENO ESTÁ NA MESA" = 5,2 litros por pessoa por ano


O brasileiro come veneno

 ao final os links para assistir o fime.
O documentarista Silvio Tendler fala sobre seu filme/denúncia contra os rumos do modelo adotado na agricultura brasileira
01/08/2011- Jornal BRASIL DE FATO
Aline Scarso,
da Redação


Silvio Tendler é um especialista emdocumentar a história brasileira. Já o fez apartir de João Goulart, Juscelino Kubitschek,Carlos Mariguela, Milton Santos, Glauber Rocha e outros nomes importantes. Em seu último documentário, Silvio não define nenhum personagemem particular, mas dá o alerta para uma grave questão que atualmente afeta a vida e a saúde dos brasileiros: o envenenamento a partir dos alimentos.
Em O veneno está na mesa, lançado na segunda-feira (25) no Rio de Janeiro, o documentarista mostra que o Brasil está envenenando diariamente sua população a partir do uso abusivo de agrotóxicosnos alimentos. Em um ranking para se envergonhar, o brasileiro é o que mais consome agrotóxico em todo o mundo, sendo 5,2 litros a cada ano por habitante. As consequências, como mostra o documetário, são desastrosas.
Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Silvio Tendler diz que o problema está no modelo de de
senvolvimento brasileiro. E seu filme, que também é um produto da Campanha Permanente Contraos Agrotóxicos e pela Vida, capitaneada por uma dezena de movimentos sociais, nos leva a uma reflexão sobre os rumos desse modelo. Confira.
Brasil de Fato – Você que é um especialista em registrar a história do Brasil, por que resolveu documentar o impacto dosagrotóxicos sobre a agricultura e não um outro tema nacional?
Silvio Tendler – Porque a partir deagora estou querendo discutir o futuro e não mais o passado. Eu tenho todo o respeito pelo passado, adoro os filmes que fiz, adoro minha obra. Aliás, meus filmes não são voltados para o passado, são voltados para uma reflexão que ajuda a construir o presente e, de uma certa forma, o futuro. Mas estou muito preocupado. Na verdade esse filme nasceu de uma conversa minha com [o jornalista eescritor] Eduardo Galeano em Montevidéu [no Uruguai] há uns dois anos atrás, em que discutíamos o mundo, o futuro, a vida. E o Galeano estava muito preocupado porque o Brasil é o país que mais consumia agrotóxico no mundo. O mundo está sendo completamente intoxicado por uma indústria absolutamente desnecessária e gananciosa, cujo único objetivo realmente é ganhar dinheiro. Quer dizer, não tem nenhum sentido para a humanidade que justifique isso que está se fazendo com os seres humanos e a própria terra. A partir daí resolvi trabalhar essa questão. Conversei com o João PedroStédile [coordenador do Movimentodos Trabalhadores Rurais Sem Terra], e ele disse que estavam preocupados comisso também. Por coincidência, surgiu a Campanha permanente contra os Agrotóxicos, movida por muitas entidades, todas absolutamente muito respeitadase respeitáveis. Fizemos a parceria e o filme fi cou pronto. É um filme que vai ter desdobramentos, porque eu agora quero trabalhar essas questões.
Então seus próximos do cumentários deverão tratar desse tema?
Pra você ter uma ideia, no contrato inicialdesse documentário consta que ele seria feito em 26 minutos, mas é muita coisa pra falar. Então ficou em 50 [minutos]. E as pessoas quando viram o filme, ao invés de me dizerem ‘está muito longo’, disseram ‘está curto, você tem quefalar mais’. Quer dizer, tem que discutir outras questões, e aí eu me entusiasmei com essa ideia e estou querendo discutir temas conexos à destruição do planeta por conta de um modelo de desenvolvimento perverso que está sendo adotado. Uma questão para ser discutida deforma urgente, que é conexa a esse filme, é o agronegócio. É o modelo de desenvolvimento brasileiro. Quer dizer, porque colocar os trabalhadores para fora da terra deles para que vivam de forma absolutamente marginal, provocando o inchaço das cidades e a perda de qualidadede vida para todo mundo, já que no espaço onde moravam cinco, vão morar 15? Por que se plantou no Brasil esse modelo que expulsa as pessoas da terra para concentrar a propriedade rural em poucas mãos, esse modelo de desenvolvimento, todo ele mecanizado, industrializado, desempregando mão de obra para que algumas pessoas tenham um lucro absurdo? E tudo está vinculado à exploração predatória da terra. Por que nós temos que desenvolver o mundo, a terra, o Brasil em função do lucro e não dos direitos do homem e da natureza? Essas são as questões que quero discutir.
Você também mostrou que até mesmo os trabalhadores que não foram expulsos do campo estão morrendo por aplicar em agrotóxicos nas plantações. O impacto na saúde dessesagricultores é muito grande...
 É mais grave que isso. Na verdade, o cara é obrigado a usar o agrotóxico. Se ele não usar o agrotóxico, ele não recebeo crédito do banco. O banco não financia a agricultura sem agrotóxico. Inclusive tem um camponês que fala isso no filme, o Adonai. Ele conta que no dia em que o inspetor do banco vai à plantação verificar se ele comprou os produtos, se você não tiver as notas da semente transgênica, do herbicida, etc, você é obrigado a devolver o dinheiro. Então não é verdade que se dá ao camponês agricultor o direito de dizer ‘não quero plantar transgênico’, ‘não quero trabalhar com herbicidas’, ‘quero trabalhar com agricultura orgânica, natural’. Porque para o banco, a garantia de que a safra vai vingar não é o trabalho do camponês e a sua relação com a terra, são os produtos químicos que são usados para afastar as pestes, afastar pragas. Esse modelo está completamente errado. O camponês não tem nenhum tipo de crédito alternativo, que dê a ele o direito de fazer um outro tipo de agricultura. E aí você deixa as pessoas morrendo como empregadas do agronegócio, como tem o Vanderlei, que é mostrado no filme. Depois de três anos fazendo a tal da mistura dos agrotóxicos, morreu de uma hepatopatia grave. Tem outra senhora de 32 anos que está ficando totalmente paralítica por conta do trabalho dela com agrotóxico na lavoura do fumo.
A impressão que dá é que osbrasileiros estão se envenenandosem saber. Você acha que o fi lmepode contribuir para colocar oassunto em discussão?
 Eu acho que a discussão é exatamente essa, a discussão é política. Eu, de uma certa maneira, despolitizei propositadamente o documentário. Eu não queria fazer um discurso em defesa da reforma agrária ou contra o agronegócio para não politizar a questão, para não parecer que, na verdade, a gente não quer comer bem, a gente quer dividir a terra. Esão duas coisas que, apesar de conexas, eu não quis abordar. Eu não quis, digamos assustar a classe média. Eu só estou mostrando os malefícios que o agrotóxico provoca na vida da gente para quea classe média se convença que tem quelutar contra os agrotóxicos, que é uma luta que não é individual, é uma luta coletiva e política. Tem muita gente que parte do princípio ‘ah, então já sei, perto daminha casa tem uma feirinha orgânica eeu vou me virar e comer lá’, porque são pessoas que têm maior poder aquisitivo e poderiam comprar. Mas a questão não é essa. A questão é política porque o agrotóxico está infiltrado no nosso cotidiano, entendeu? Queira você ou não, o agrotóxicochega à sua mesa através do pão, da pizza, do macarrão. O trigo é um trigo transgênico e chega a ser tratado com até oito cargas de pulverizador por ano. Você vai na pizzaria comer uma pizza deliciosa e aquilo ali tem transgênico. O que você está comendo na sua mesa é veneno. Isso independe de você. Hoje nada escapa. Então, ou você vai ser um monge recluso, plantando sua hortinha e sua terrinha, ou se você é uma pessoa que vai ficar exposta a isso e será obrigada a consumir.
Como você avalia o governo Dilma a partir dessa política de isenção fiscal para o uso de agrotóxico no campo brasileiro?
Deixa eu te falar, o governo Dilma está começando agora, não tem nenhum ano, então não dá para responsabilizá-la por essa política. Na verdade esse filme vai servir de alerta para ela também. Muitas das coisas que são ditas no filme, eles [o governo] não têm consciência. Esse filme não é para se vingar de ninguém. É para alertar. Quer dizer, na verdade você mora em Brasília, você está longe do mundo, e alguém diz para você ‘ah, isso é frescura da esquerda, esse problema não existe’, e os relatórios que colocam na sua mesa omitem as pessoas que estão morrendo por lidar diretamente com agrotóxico. [As mortes] vão todas para as vírgulas das estatísticas, entendeu? Acho que está na hora de mostrar que muitas vidas não seriam sacrificadas se a gente partisse para um modelo de agricultura mais humano, mais baseado nos insumos naturais, no manejo da terra, ao invés de intoxicar com veneno os rios, os lagos, os açudes, as pessoas, as crianças que vivemem volta, entendeu? Eu acho que seria ótimo se esse filme chegasse nas mãos da presidenta e ela pudesse tomar consciência desse modelo que nós estamos vivendo e, a partir daí, começasse a mudar as políticas.
No documentário você optoupor não falar com as empresasprodutoras de agrotóxicos. Essa ideia fi cou para um outrodocumentário?
 É porque eu não quis fazer um filme que abrisse uma discussão técnica. Se as empresas reclamarem muito e pedirem para falar, eu ouço. Eu já recebi alguns pedidos e deixei as portas abertas. No Ceará eu filmei um cara que trabalha com gado leiteiro que estava morrendo contaminado por causa de uma empresa vizinha. Eu filmei, a empresa vizinha reclamou e eu deixei a porta aberta, dizendo ‘tudo bem, então vamos trabalharem breve isso num outro filme’. Se as empresas que manipulam e produzemagrotóxico me chamarem para conversar, eu vou. E vou me basear cientificamente na questão porque eles também são craques em enrolar. Querem comprovar que você está comendo veneno e tudo bem (risos). E eu preciso de subsídios para dizer que não, que aquele veneno não é necessário para a minha vida. Nesse primeiro momento, eu quis botar a discussão na mesa. Algumas pessoas já começaram a me assustar, ‘você vai tomar processo’, mas eu estou na vida para viver. Se o cara quiser me processar por um documentário no qualeu falei a verdade, ele processa pois tem o direito. Agora, eu tenho direito como cineasta, de dizer o que eu penso.
Esse filme será lançado somente no Rio ou em outras capitais também?
Eu estou convidado também para ir para Pernambuco em setembro, mas o filme pode acontecer independente de mim. Esse filme está saindo com o selinho de ‘copie e distribua’. Ele não será vendido. A gente vai fazer algumas cópias e distribuir dentro do sentido de multiplicação, no qual as pessoas recebem as cópias, fazem novas e as distribuem. O ideal é que cada entidade, e são mais de 20 bancando a Campanha, consiga distribuir pelo menos mil unidades. De cara você tem 20 mil cópias paraserem distribuídas. E depois nós temos os estudantes, os movimentos sociaise sindicais, os professores. Vai ser uma discussão no Brasil. Temos que levaresse documentário para Brasília, para o Congresso, para a presidenta da República, para o ministro da Agricultura, para o Ibama. Todo mundo tem que veresse filme.
E expectativa é boa então?
Sim. Eu sou um otimista. Sempre fui.
Foto: Gabriela Nehring
O FILME  "O VENENO ESTÁ NA MESA."

Segue os links do filme "O veneno esta na mesa" do cineasta Silvio Tendler.
Documentário denuncia a problemática causada pelos agrotóxicos, e faz parte de um
conjunto de materiais elaborados pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1    Parte 1


 
http://www.youtube.com/watch?v=NdBmSkVHu2s&feature=related Parte 2 
http://www.youtube.com/watch?v=5EBJKZfZSlc&feature=related     Parte 3http://www.youtube.com/watch?v=AdD3VPCXWJA&feature=related Parte 4 Divulguem.

A reprodução e multiplicação é livre.  Copiem, multipliquem, distribuam nas escolas, sindicatos, igrejas, etc.




quinta-feira, 21 de julho de 2011

Reflexão sobre a Liberdade



Existe a liberdade de falar o que eu quiser

Existe a liberdade de viver como eu quiser 


e
Existe a liberdade de matar e prender quem eu quiser


como eu não preciso que nenhum animal seja preso, explorado, nem comido, não preciso MANTER essa última




Só o que eu tento é DEFENDER as outras duas...

Lolita Sala

terça-feira, 12 de julho de 2011

DINHEIRO É PROBLEMA?

Mais uma contribuição da Lolita...
Antigamente dizíamos os homens querendo dizer homens+mulheres, ainda
lemos sobre “os egípcios” como se nunca tivesse havido egípcias.
Igualmente falamos em “dinheiro” para nos referir a várias coisas
muito distintas e nisto reside uma grande parte da dificuldade de
superar o que temos que superar: nós não identificamos bem o que
realmente precisa mudar, quando dizemos que o mundo precisa mudar ou
que um outro mundo é possível, aliás, urgente.

Parte do problemas que teremos de enfrentar se quisermos, finalmente,
evoluir de um planeta inconsciente e socialmente injusto para um
coletivo harmonioso, mais livre e mais responsável, portanto mais
consciente, é desmascarar nossos inimigos íntimos, esses inimigos a
quem damos colo e alimentamos cotidianamente, sem nos darmos conta,
talvez abrigados num sótão, ou debaixo dos nossos lençóis, no baú de
lembranças da infância... onde quer que eles estejam, precisamos
começar a identificá-los e colocá-los nos seus devidos lugares.

Então, sobre a questao do dinheiro, uma boa pergunta para começar
seria “QUAL dinheiro, cara-pálida?” De que dinheiro estamos falando?
...afinal as diferentes épocas e lugares usam sistemas (de pagamento;
de unidade de avaliação e conta; e de reserva de valor material) muito
distintos, com características distintas, características que geram
procedimentos distintos, facilitam certas interações, e dificultam
outras, promovendo determinados valores, sentimentos e condutas, e
desincentivando ou penalizando outros. (O livro O Futuro do Dinheiro,
de Bernard Lietaer explora formidavelmente este tema)

As moedas estatais-nacionais que costumamos ter em mente quando
falamos indiscriminadamente de “dinheiro” são uma particularidade
recente na história.

Dinheiro. em si, não tem nada de ruim, é um invento bem prático. O que
é indiscutivelmente ruim é o dinheiro fiduciário, dogmático, velado,
jurante, acumulador, escravizador, que está sendo criado e mantido em
circulação hoje a bordo de um acordo entre nossos governos e certas
casas bancárias que estão no comando regendo todo o sistema
financeiro.

Fiduciário: não se come esse dinheiro, não se veste esse dinheiro,
isto é: o dinheiro de hoje não serve para mais nada, não tem outra
utilidade ou valor senão intermediar trocas (antes da moeda
fiduciária, foram usadas várias diferentes mercadorias de ampla
aceitação como meio de troca universal – a moeda não começou sendo um
símbolo puro como é hoje). O problema não está em ser fiduciário, isto
é, em ser exclusivamente algo que se aceita porque é um tipo de
mico-preto que confiamos que vamos poder passar adiante, vai ser
aceito novamente quando quisermos adquirir algo. O problema é:
Em quem confiamos?

Dogmático: nós mortais aceitamos o dólar, por exemplo, (apesar de tudo
– e esse tudo sobre o dólar seria um vasto livro à parte) mesmo os EUA
tendo abandonado unilateralmente a promessa feita em Bretton Woods, de
converter um dólar por uma quantidade fixa de ouro, quando criaram o
sistema atual (com o FMI para tomar conta). Aceitamos estritamente
porque é a moeda emitida pela autoridade suprema – os Estados Unidos
da América, o império materialmente mais poderoso principalmente em
termos bélicos e que tem a mais acachapante influência nos níveis do
que hoje chamamos conhecimento. Da mesma forma os brasileiros aceitam
o real porque ele é emitido pelos sumos poderosos... (quem mesmo??) e
ninguém questiona... E não se fala mais nisso!

Velado: não mais que um punhado de pessoas já parou para pensar sobre
o que realmente é o dinheiro, e quem tenta, enfrenta muitos
obstáculos, afinal, as escolas não ensinam, as faculdades criam e
difundem postulações que servem perfeitamente ao propósito de nos
impedir de chegar no âmago das verdades sobre os dinheiros usando um
vocabulário, uma sintaxe e raciocínios impenetráveis para iniciados e
não iniciados. E os meios de comunicação de massa se encarregam de
jogar toneladas de holofotes sobre as fachadas que encobrem quem cria,
quem lucra e como lucra com o atual sistema monetário mundial, quais
os efeitos peculiares que esse dinheiro-de-hoje tem sobre as
feições da nossa vida econômica, e social como um todo.

Jurante: o dinheiro que conhecemos e cremos ser o único possível, é
emitido através da emissão de títulos de dívida - com juros - muito
embora durante 99% da história conhecida os juros tenham sido banidos
pelas leis dos humanos e dos deuses (as escrituras das três grandes
religiões do planeta - judaismo, cristianismo e islamismo -
invariavelmente abominam a usura). Os problemas dos juros são muitos
vou citar só 5. Começa que não temos como escapar, eles estão
embutidos em todos os preços (devido aos financiamentos dos produtores
e os impostos com os quais pagamos as despesas de juros dos governos)
e portanto todos estamos sempre pagando juros, com o agravante de que
quanto mais pobres mais juros ocultos ou contraídos pagamos
percentualmente sobre nossa renda. E eles (2) são impossíveis de
pagar, pois o colocado em circulação é somente o crédito, o valor dos
juros não é emitido.... (3) restando como opções para os endividados
usuários das moedas estatais nacionais jurantes disputarem entre si,
competir pelo dinheiro artificialmente tornado escasso, acumular,
entesourar. Matematicamente é fácil entender que as dividas de (4)
juros sobre juros crescem cada vez mais rápido, exponencialmente, são
uma impossibillidade, afinal o fruto do trabalho das empresas e
pessoas não pode crescer indefinidamente e cada vez mais rápido.. E
(5) por último, não menos importante é o fato de que os juros drenam a
renda de quem não tem para quem  não precisa. É o mecanismo que impõe
competição, acumulação e concentração. É o DNA da desigualdade. Quem
quiser enfrentar estes problemas precisa começar a entender as moedas
estatais-nacionais jurantes e seus sacerdotes

Escravizador: porque para pagar aos fabricadores de dinheiro as dividas
de juros, sempre haverá agentes econômicos não fabricadores de dinheiro
que não verão outra opção senão buscar mais uma dose – com juros.

Mas dinheiro pode ser e já está sendo um instrumento transparente,
auto-gerido, injurante, libertário, criador de solidariedade e
fartura. Já há hoje em circulação moedas complementares com vários
propósitos e características específicas. Vale a pena se informar..

Lolita Sala

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO!!!!

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 220 de 2010
Autor:COMISSÃO - Comissão de Serviços de Infraestrutura
Ementa:Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional), para facultar a portadores de diploma de curso superior não titulados em nível de pós-graduação o acesso ao magistério na educação superior, nas condições que especifica.




A tramitação do PLS 220/2010 pode ser acompanhada em: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97871

É simplesmente o fim... Estudamos, ralamos, abrimos mão de vida pessoal, para atingirmos um patamar acima e podermos acrescentar a excelência... No entanto, em nome do dinheiro, da economia porca, no aumento do lucro das IES, abrem mão do mínimo de qualidade para favorecimento dos "poderosos"...

Vejam as notícias:

Projeto do Senado libera contratação de professores universitários sem pós

Se aprovado, projeto de lei que deve ir à votação dia 12 alterará a Lei de Diretrizes e Bases e permitirá que graduados sem títulos deem aula em caráter temporário - status que pode ser renovado indefinidamente. Proposta agrada a instituições particulares


Ocimara Balmant, Especial para o Estado - O Estado de S.Paulo 02 de julho de 2011

Um projeto de lei em tramitação no Senado autoriza universidades e faculdades a contratarem professores sem curso de pós-graduação. Pela proposta, qualquer pessoa que tenha diploma de graduação e experiência relevante vai poder lecionar em cursos superiores de forma temporária. A medida agrada principalmente às instituições particulares.
Discussão. Para Luiz Cláudio Costa, secretário da Educação Superior do MEC, qualidade vai cair com contratação de graduado
Caso seja aprovado, o projeto vai alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Hoje, a LDB diz que "a preparação para o exercício do magistério superior se faz em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado". A proposta está agendada para entrar em votação no dia 12.
"É preciso flexibilizar, porque faltam titulados", diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), da Comissão de Educação, Cultura e Esporte e relator do projeto.
O contrato de professor temporário no Brasil não tem legislação específica. Universidades particulares têm autonomia para estabelecer suas regras. Nas instituições federais de ensino, segundo medida provisória que entrou em vigor no mês passado, até 20% dos professores podem ser temporários: eles têm um ano de contrato assinado, podendo ser prorrogado por mais um.
Hoje, mesmo contrariando a LDB, há 28.085 professores sem pós-graduação em instituições de ensino superior do Brasil - 8% do total. Desses, 174 não têm sequer diploma de graduação.
O projeto agrada principalmente aos grandes grupos privados, que tiveram expansão nos últimos anos. Mas representantes de instituições tradicionais demonstram apreensão com a proposta. "Um profissional com experiência tem muito a ensinar, mesmo que não tenha pós-graduação", diz Ana Maria Sousa, vice-presidente acadêmica da Anhanguera Educacional. "Por outro lado, há aqueles que terminam a graduação e já emendam com o mestrado e com o doutorado. Que experiência eles têm para passar?" Ela critica o fato de o projeto não abranger os efetivos. "Se esse profissional é um bom professor, por que o contrato é temporário?"
Carência. O diretor jurídico do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), José Roberto Covac, também é favorável. Ele diz que a lei vai ajudar principalmente as regiões com carência de profissionais titulados. "Vários cursos, como Petróleo e Moda, quase não têm nem graduados formados. Nas áreas de Engenharia e Tecnologia, se precisar de professor titulado para autorizar o curso, não consegue achar."
Fábio do Prado, reitor do centro universitário da FEI, discorda. "A pós- graduação dá ao professor um projeto pleno que favorece nosso alunado", diz. Dos 300 professores da instituição privada, 85% são mestres e doutores. "Nunca tivemos dificuldade em encontrá-los."
O vice-diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), professor José Roberto Piqueira, endossa essa visão. Para ele, algumas universidades reclamam da escassez de titulados não porque haja falta deles no mercado, mesmo em regiões mais distantes do eixo Rio-São Paulo. O gargalo seriam as más condições de empregabilidade que as instituições oferecem.
"Quando abro uma vaga, tenho dez engenheiros doutores interessados. Todos dispostos a lecionar. O problema é que muitas particulares querem pagar muito pouco pela hora-aula e ainda o colocam para dar 30 horas semanais. E eles ficam sem tempo para se dedicar à pesquisa."
O valor da hora-aula de um professor é mais alto quanto maior é a sua titulação. Um docente que tenha somente a graduação custa bem menos que um doutor.
Para Piqueira, se o projeto for aprovado, as universidades iriam em direção contrária às aspirações do mercado. "Embraer e Petrobrás têm seus próprios programas de mestrado. Se a indústria acha importante, a universidade não vai achar?"
O Secretário da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, admite que a contratação de docentes sem pós-graduação é comum em instituições do País todo, mas afirma que professores com pós-graduação são fundamentais para a melhoraria da qualidade dos cursos. "Se permitirmos docentes sem titulação, vamos reduzir a qualidade."
Costa também afirmou que, caso o projeto seja aprovado, o MEC usará estratégias para desestimular a contratação dos temporários. "Não poderemos impedir quem não tem pós, mas posso valorizar os titulados."

PARA ENTENDER
Títulos influem em avaliação
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), as universidades e centros universitários devem ter um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado.
A titulação dos professores também é levada em conta na composição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes.
A nota do curso varia de um a cinco e é na composição dela que é considerado o perfil do corpo docente.
Para conseguir a nota máxima, os bacharelados e licenciaturas precisam ter 80% dos docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
Nos cursos de graduação tecnológica (mais rápidos e com conteúdo voltado para o mercado), o índice mínimo de mestres e doutores para a obtenção da nota máxima (conceito 5) deve ser de 60%.

sábado, 2 de julho de 2011

Nem tudo está perdido...

Site que incita a morte de um gato alarmou a polícia

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CÃO SEM DONO - PELO DIREITO DE PODER AJUDAR OS ANIMAIS


 
CÃO SEM DONO - PELO DIREITO DE PODER AJUDAR OS ANIMAIS
 
Prezados Amigos:
 
Quem conhece sabe o trabalho que a ONG CÃO SEM DONO vem realizando durante esses anos em prol dos animais que são abandonados nas ruas, maltratados, passando fome, onde por muitas vezes ficam doentes, outras vezes são atropelados e morrem em sua maioria antes de completarem 3 anos de vida. São SERES VIVOS e com sentimentos que são cruelmente ignorados, principalmente pelo poder público.
Durante nossos 8 anos de existência doamos mais de 3 mil cães e tratamos de pelo menos mais 3 mil doentes, além de ajudarmos outros protetores de animais que muitas vezes não tem o que dar de comer a seus protegidos.
 
Fazemos o que seria dever do Estado, como prevê a Constituição federal em seu artigo 225 que diz em seu § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade."
Lamentavelmente há pessoas do poder público que parecem não entender isso e simplesmente rasgam a constituição e as leis existentes de proteção animal. Esquecem que abrigamos seus próprios animais e que muitos são abandonados por seus munícipes em nossa porta. Não os devolvemos ou chutamos de volta, mas os acolhemos, damos carinho, cuidamos e os levamos para feiras de adoção até que encontrem uma família que os ame.
Há mais de 3 anos estamos com nossos animais resgatados abrigados em um sítio - particular - no município de Itapecerica da Serra. Em 2009 recebemos lá a Vigilância Sanitária local que nos autuou e fez uma série de exigências. Procuramos cumprir algumas que nos foram possíveis à época. O que exigiam na totalidade era e é impossível para uma ONG de proteção animal.
Agora, passados mais 2 anos, voltaram à carga com o único e claro objetivo de fechar o Lar Transitório e de lá retirarem os animais, estejam eles doentes ou não. Simplesmente quer este órgão CCZ de Itapecerica da Serra conjuntamente com a Vigilância Sanitária e que deveriam fazer o nosso trabalho, nos tirar o direito de cuidar de nossos animais.
Preocupam-se os órgãos responsáveis, apenas com quem faz o bem e esta fazendo sua parte da melhor maneira possível, enquanto centenas de cãos estão morrendo em suas ruas, ou até mesmo centenas de chinchilas que naquele município são criados única e exclusivamente para o abate e comércio de peles. Sem contar os muitos canis na área urbana que VENDEM animais, tudo às vistas da Prefeitura e do seu CCZ. Será que os economicamente ativos também são fiscalizados, será que eles tem autorização da CETESB para funcionar, como esses órgãos estão nos exigindo, alegando que estamos poluindo o solo?
Falam tanto em defender os animais que a Prefeitura Municipal de Itapecerica da Serra está promovendo seu RODEIO entre os dias 8 a 17 de julho durante a 33ª festa do Peão de  Boiadeiro, onde touros são cruelmente judiados.
Só este ano eles fiscalizaram nossa ONG por mais de 10 vezes, e em todas elas a Vigilância Sanitária e CCZ utilizaram força policial da Guarda Civil Metropolitana e Policia Civil, onde em ações truculentas adentram nosso sítio, ameaçando funcionários e até chegando a levá-los presos ilegalmente, como força de coação.
Alegam que não temos autorização da CETESB para funcionar, mas será que alguem na cidade tem, inclusive o próprio CCZ que fica ao lado do nosso sítio?
 
As autoridades de Itapecerica da Serra já deixaram claro que não querem ONG protetora de animais em seu município, e em 21/06/2011 conseguiram uma liminar judicial para "TOMAREM POSSE DO NOSSO SÍTIO E TAMBÉM DE NOSSOS ANIMAIS".
 
É este o tratamento que os envolvidos e responsáveis pelo município de Itapecerica da Serra proporcionam - em pleno século 21 - para quem procura fazer o bem.
Precisamos da ajuda de todos vocês, dos que gostam ou não do nosso trabalho.

VAMOS AJUDAR A SALVAR E PRESERVAR OS NOSSOS ANIMAIS.
ELES PRECISAM DE PROTEÇÃO URGENTE
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Assine a petição:
 
http://www.peticao24.com/cao_sem_dono_-_pelo_direito_de_poder_ajudar_os_animais
 


Para mais informação:
 
http://www.caosemdono.com.br

MORADOR DE RUA NO JABAQUARA-SP E SEUS 11 CÃES.....AJUDEM

Rogério é um morador de rua que vive numa carroça coberta com 10 cães, entre eles, alguns encontrados em condições extremas - espancados pelos antigos donos, jogados pela janela de um caminhão, doentes, abandonados e esfomeados, largados ao léu, amarrados em  postes etc.
Vive de doações de ração, remédio e comida. Os cães são muito bem tratados, mas dependem do amor e do carinho que o Rogério tem por eles e da caridade daqueles que o conhecem e admiram. 
Ele fica próximo a pontos de ônibus na avenida Georges Corbusier, após a rua Jequitibás (região do Jabaquara, em São Paulo), os cães não atrapalham ninguém, são super-educados e simpáticos (todos castrado(a)s) e passam boa parte do dia dentro da carroça.
Ele é muito querido pelos comerciantes da região mas, o problema é durante a madrugada,  bêbados ao volante e garotos usuários de droga da região tem sido um constante perigo.Rogério já foi espancado por jovens que chegaram a jogar álcool nele enquanto dormia com os cães dentro da carroça, por sorte não tiveram tempo de acender o fósforo, pois um dos cães latiu e o avisou do perigo.  
Ele é um exemplo de como uma pessoa pode se doar. Alguém na condição dele, poderia ter escolhido outros caminhos, mas Rogério demonstrou coragem e decidiu perseverar. Além de ser uma pessoa de muito valor, faz caridade prá deixar muito bacana por aí no chinelo. Sua presença ilumina os lugares por onde passa, mas ele já está cansado e também não é mais tão jovem assim.

São muitas as agressões que ele e os cachorros vêm sofrendo, que vão desde o assalto ao espancamento, até atentados contra a  vida como esfaqueamento e atropelamento. Enfim, é muito sofrimento para alguém que luta tanto. Na região todos o conhecem e apreciam, tanto que na última vez que uma turma veio bater nele porque queriam roubar suas coisas, o dono de um bar próximo saiu para enfrentar os safados e começou a dar tiros, colocando todos em fuga. Mesmo assim, o Rogério passou dois dias no hospital por conta dos machucados recebidos e, se não fosse pela intervenção do dono do bar, os cachorros já seriam órfãos.
  

Assim,  diante de tudo isso, peço que ajudem a divulgar esta história para que o Rogério possa conseguir uma oportunidade que lhe propicie melhores condições de moradia e de vida, em qualquer cidade, para que ele possa cuidar não somente dos seus, mas de outros tantos cães abandonados por esse Brasil e que precisam de muitos cuidados e de carinho. Já lhe ofereceram abrigo mas, desde que os cães ficassem para trás,  o Rogério recusou, pois para ele, estes cães são como filhos; são sua familia.
Outro dia ele estava levando todos os cães a um pet shop para tomarem banho - 11 cachorrinhos felizes – eram originalmente 10, mas agora apareceu mais um, um fox paulistinha que eu não conheci porque no momento que conversavamos estava no banho. Ele disse que havia passado remédio contra pulgas nos cachorros e que o tal remédio é meio melado, e então teve que dar banho em toda a tropa. Perguntei quanto ele iria gastar para dar banho em todos os cachorros  e ele, sorrindo como sempre, disse que a moça do pet shop o ajudava e não cobrava nada. Santa alma! Aí eu perguntei a ele – e você? Onde toma banho? Ele me respondeu que tomava banho no posto de gasolina da esquina, banho frio, gelado mesmo. Disse que como era nordestino, estava acostumado.
`As vezes faltam palavras que possam definir a grandeza de uma alma como esta, que mesmo não tendo quase nada para si, dá o pouco que tem para minorar o sofrimento desses pobres animais de rua. Muito mais importante dos que a aparência, a riqueza e o poder ostentado pelas pessoas, são suas atitudes e seus valores éticos e espirituais.
Cada dia que passa, aprendo a admirar cada vez mais o ser humano que ele é.

Abraços
Obrigado e ajudem a divulgar esta bonita história.

ps: DIVULGUE ENTRE OS SEUS AMIGOS, GENTE!
Quem sabe alguém consegue uma reportagem com ele e daí vem ajuda de alguma entidade pois, além de ser um grande exemplo de ser humano, é também uma pessoa muito carente .
  

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Educacao & Sustentabilidade - um vídeo e um EVENTO em Sampa

Repassado por Lolita Sala

1) Green School
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/john_hardy_my_green_school_dream.html

a idéia de colar crianças em escolas é evidentemente ultrapassada, mas na transição, uma escola verde é melhor que nada.
1 educador para cada 30 crianças era um conceito para os tempos em que 2 adultos faziam 15 filhos, ou 20.
Era para o tempo em que a elite moldava empregados, escola é a fábrica de fabricar operários de fábrica. Este tempo acabou, nem as fábricas hoje precisam de tantos operários, e menos de mão-de-obra formatada em escolas (nós que lemos sobre tantos assuntos diversos e nos informamos sobre o conhecimento acumulado nas várias áreas de interesse, é bom que a gente identifique como foi que nos convenceram a não ler e não nos informar sobre algo que afeta a todo mundo: o que há por trás das práticas educacionais, quais interesses, pressupostos, "verdades" inquestionáveis, "pontos pacíficos" governam sem que percebamos nossos conceitos sobre crianças, educação, ensino, desenvolvimento pessoal etc. Não é coincidência que qualquer jornal, revista ou noticiário fale do tempo e da cotação do dólar mas não sobre filosofia da educação. Não é por acaso que achamos normal nos atualizarmos sobre novidades em tudo quanto é campo do conhecimento e não sobre educação e sistema monetário, por exemplo)...


2) SABADO dia 28 - EVENTO em sp

compartilho divulgação de um evento que beneficia duas creches que atuam na periferia da Zona Norte com um belo trabalho junto as crianças da comunidade.


Apareçam!

BAZAR Beneficente.png

Caso nao consiga visualizar a imagem acesse www.transformaraeducacao.blogspot.com


Denise Mazeto
Sustentabilidade Integrada - Unindo soluções, pessoas e tecnologias.
            55 11 9393-2106      
skype: Denise.mazeto

"Quando os homens deixarem de se tratar como animais, talvez os animais deixem de ser tratados como coisas, e o planeta seja respeitado como um lar."
Aline M. Roldan


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Você é Deus Visível

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